
Lembre-se do centro! Observe seu comportamento, seus atos, suas identificações e estará estabelecida uma distância; logo vai se criando uma distância – o observador e aquele que faz tornam-se dois. Você poderá se ver rindo, chorando, caminhando, comendo, fazendo amor; poderá fazer muitas coisas, o que quer que aconteça a seu redor – e permanecerá como um observador. Não mergulha para se fundir com o que quer que esteja vendo. (...)
O seu ser interior é exatamente como um espelho. O que quer que passe a sua frente ele reflete, tornando-se simplesmente uma testemunha. Venha a doença ou a saúde, a fome ou a saciedade, o verão ou o inverno, a infância ou a velhice, o nascimento ou a morte – o que quer que aconteça, acontece diante do espelho, mas nunca AO espelho.
É isso a ausência de
identificação, o corte pela raiz, na própria raiz – para se tornar um espelho.
Osho – Encontro Com Pessoas
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