12 de jan. de 2009

Espreita

"-A espreita é uma das duas maiores realizações dos novos videntes. Eles decidiram que deveria ser ensinada ao nagual dos dias modernos quando seu ponto de aglutinação já tivesse deslocado bem profundamente para o lado esquerdo. O motivo desta decisão é que um nagual precisa aprender os princípios da espreita sem o incômodo do inventário humano. Afinal, o nagual é o líder de um grupo, e para liderá-lo deve agir rapidamente, sem ter que pensar primeiro.

"Outros guerreiros podem aprender a espreitar em sua consciência normal, embora seja aconselhável que o façam em consciência intensificada...não tanto por causa do valor da consciência intensificada, mas porque isto imbui a espreita de um mistério que ela na verdade não possui; espreitar é meramente um comportamento diante das pessoas."
Disse ainda que eu podia agora compreender que mudar o ponto de aglutinação era a razão pela qual os novos videntes atribuíam um valor tão alto à interação com os pequenos tiranos. Os pequenos tiranos forçavam os videntes a usar os princípios da espreita e, ao fazê-lo, ajudavam-nos a deslocar seus pontos de aglutinação. .

Perguntei-lhe se os antigos videntes sabiam alguma coisa sobre os princípios da espreita.
- A espreita foi desenvolvida exclusivamente pelos novos videntes - falou, sorrindo. - São os únicos videntes que tiveram de lidar com pessoas. Os antigos estavam tão enredados em seu sentido de poder que só foram perceber que as pessoas existiam quando elas começaram a bater-lhes nas cabeças. Mas você já sabe de tudo isso.
Dom Juan disse em seguida que o domínio da intenção, juntamente com o domínio da espreita são as duas obras-primas dos novos videntes, que marcam o advento dos videntes dos dias de hoje."

O Fogo Interior

1. "O primeiro princípio da arte da espreita é que os guerreiros escolhem o campo de batalha. Um guerreiro nunca vai para a batalha sem saber o que o cerca.
2. Descartar tudo que não é necessário é o segundo princípio da arte da espreita. Um guerreiro não complica as coisas. Seu objetivo é ser simples.
3. Ele aplica toda a concentração que tem para decidir se entra ou não na batalha, pois qualquer batalha é uma batalha por sua vida. Este é o terceiro princípio da arte da espreita. Um guerreiro deve estar disposto e pronto para travar sua última batalha aqui e agora. Mas não de uma maneira descuidada.
4. Um guerreiro relaxa e se abandona; ele nada teme. Só então os poderes que guiam os seres humanos abrem o caminho para o guerreiro e o ajudam. Só então. Este é o quarto princípio da arte da espreita.
5. Quando diante de dificuldades com as quais não podem lidar, os guerreiros recuam por um momento. Eles deixam a mente vagar. Ocupam seu tempo com alguma outra coisa. Qualquer coisa serve. Este é o quinto princípio da arte da espreita.
6. Os guerreiros comprimem o tempo este é o sexto princípio da arte da espreita. Mesmo um instante conta. Numa batalha por sua vida, um segundo é uma eternidade, uma eternidade que pode decidir o resultado final. Os guerreiros visam ao sucesso, portanto comprimem o tempo. Os guerreiros não desperdiçam um só instante.
7. Para aplicara sétimo princípio da arte da espreita, é preciso aplicar os outros seis; um espreitador nunca se lança para a frente. Ele sempre olha para frente por detrás das cenas."

A Roda do Tempo - Carlos Castaneda


11 de jan. de 2009

Magic Mushroom Grower's Guide

PSILOCYBIN
Magic Mushroom Grower's Guide - O.T. Oss and O.N. Oeric. (Dennis and Terence McKenna)

Plantas de los Dioses

Richard Evans Schultes
Albert Hofmann
Revisión: Christian Rälsch

PLANTAS DE LOS DIOSES - Las fuerzas mágicas de las plantas alucinógenas

Cuando más penetras el mundo de teonanácatl, más cosas se ven y miras nuestro pasado y nustro futuro como una sola cosa que ya se llevó a cabo, que ya sucedió (...) Veo caballos robados y ciudades enterradas cuya existencia es desconovida y que están a punto de salir a la luz.
Veo y sé millones de cosas. Conozco y veo a Dios: un inmenso reloj que palpita, esferas que giran alrededor y adentro de las estrellas, la tierra, el universo entero, el día y la noche, el llanto y la sonrisa, la felicidad y el dolor.
El que conove hasta su fin el secreto de teonanácatl puede ver esa infinita maquinaria de reloj.

María Sabina

8 de jan. de 2009

Os links para download disponíveis no site são exclusivamente para pesquisa e visualização virtual, sendo proibido a reprodução para fíns comerciais.

O Alimento dos Deuses - Terence McKenna

O Alimento dos Deuses - Terence McKenna

6 de jan. de 2009

Planejando uma Sessão - Timothy Leary


Tendo lido esse manual preparatório, uma pessoa pode imediatamente reconhecer os sintomas e experiências que podem de alguma forma ser amedrontadoras, apenas pela falta de entendimento. O reconhecimento é a palavra chave. Reconhecer e localizar o nível de consciência. Esse livro guia pode também ser usado para evitar as viagens paranóicas ou para reganhar a transcendência se ela foi perdida. Se a experiência começa com luz, paz, unidade mística, entendimento e continua por esse padrão, então não há necessidade de se lembrar do manual ou tê-lo relido para ti. Como um mapa de estradas, consulte-o apenas quando sentir-se perdido ou quando quiseres mudar o curso.

Tenha Objetivos

O Hinduísmo clássico sugere 4 objetivos possíveis:

1. Crescimento do poder pessoal, entendimento intelectual, insight nítido dentro de si e da cultura, melhora da situação de vida, aprendizado acelerado e crescimento profissional.

2. Dever, ajudar ao próximo, prover cuidado, reabilitação, renascimento para companheiros.

3. Diversão, gozo sensorial, prazer estético, proximidade interpessoal, experiência pura.

4. Transcendência, liberação do ego e dos limites de espaço-tempo; atingimento da união mística.

A primeira ênfase do manual no último objetivo não impossibilita os outros — na verdade, garante seu atingimento porque a iluminação requer que a pessoa esteja hábil a ultrapassar os problemas de personalidade, papel e status
profissional. O iniciante pode decidir de antemão a devotar sua experiência psicodélica a qualquer um dos 4 objetivos.

Na experiência extrovertida transcendental, o “self” é extasiantemente fundido com os objetos externos, como flores ou outras pessoas. No estado introvertido, o “self” é extasiantemente fundido com os processos internos de vida — luzes, ondas de energia, eventos corporais, formas biológicas. Cada estado pode ser negativo ao invés de positivo, dependendo da preparação individual e do ambiente.

Para a experiência extrovertida, a pessoa deve trazer velas, fotos, livros, incensos, música ou passagens gravadas para guiar a percepção na direção desejada. Uma experiência introvertida requer a eliminação de qualquer estimulo — sem luz, sem som, sem cheiro, sem movimento.

Se muitas pessoas estão na sessão juntos, eles devem pelo menos estar conscientes dos objetivos de cada um. Manipulações inesperadas e indesejadas podem facilmente se tornar armadilhas para os outros viajantes em delusões

paranóicas.


Preparação

Químicos psicodélicos não são drogas no senso usual da palavra. Não há uma reação somática ou psicológica específica. Quanto melhor é a preparação, mais extasiante e reveladora é a sessão. Nas sessões iniciais com pessoas despreparadas, preparação pessoal e ambientação — particularmente as ações alheias — são mais importantes.
A preparação pessoal se refere à história pessoal, tolerância da personalidade, ao tipo de pessoa que você é. Seus medos, seus desejos, seus conflitos, culpas, paixões secretas, determinam como você interpreta e manuseia qualquer experiência psicodélica.

Talvez o mais importante sejam os mecanismos de reflexo, as defesas, manobras protetoras tipicamente empregadas quando lidando com a ansiedade. A flexibilidade, a confiança básica, a fé filosófica, a coragem, o calor interpessoal, a criatividade a permissão para a diversão e o fácil aprendizado. A rigidez, desejo de controle, desconfiança, cinismo, covardia, frieza e a limitação fazem qualquer situação ser ameaçadora.

O mais importante é o insight. A pessoa que tem qualquer entendimento de sua própria máquina, que pode reconhecer quando está ou não funcionando como deseja é mais hábil a adaptar-se a qualquer novo desafio — até o colapso abrupto de seu próprio ego.


Preparação Imediata

A preparação imediata se refere às expectativas sobre a sessão por si só.
As pessoas naturalmente tendem a impor suas perspectivas pessoais e sociais em qualquer nova situação. Por exemplo, alguns sujeitos doentes e preparados inconscientemente impõem um modelo médico na experiência. Eles procuram

sintomas, interpretam cada nova sensação em termos de doença/saúde, e, se a ansiedade se desenvolve, demandam por tranqüilizantes.

Ocasionalmente, sessões planejadas com doentes terminam com o sujeito pedindo para ver um médico. A rebelião contra a convenção deve motivar algumas pessoas que usam a droga. A idéia ingênua de fazer algo “longínquo e externo” ou vagamente impróprio pode obscurecer a experiência.


Desligue sua Mente

O LSD oferece vastas possibilidades para o aprendizado acelerado e pesquisa científico-escolar, mas para sessões iniciais as reações intelectuais podem se tornar armadilhas. “Desligar a sua mente” é o melhor conselho para noviços. Depois de você ter aprendido a como mover a sua consciência de um lado a outro — dentro e fora da perda do ego, à vontade — então exercícios intelectuais podem ser incorporados à sua experiência psicodélica. O objetivo é o de te libertar da mente verbal o quanto for possível.
As expectativas religiosas chamam ao mesmo conselho. Novamente, o sujeito nas primeiras sessões é aconselhado a flutuar na corrente, se manter “ascendente” até o possível e a adiar interpretações teológicas.

Expectativas recreacionais e estéticas são naturais. A experiência psicodélica provém momentos extasiantes que diminuem qualquer jogo cultural ou pessoal. A sensação pura pode capturar a percepção. A intimidade interpessoal

atinge alturas do Himalaia. Deleites estéticos — musicais, artísticos, botânicos, naturais — são elevados ao poder milionésimo. Mas reações de jogos de ego — “Estou tendo este ecstasy, Que sorte eu tenho!” — podem impedir o sujeito de atingir a perda pura do ego.


Organizando

O sujeito deve reservar pelo menos 3 dias — um dia antes de sua experiência, o dia da sessão e um dia seguinte. Essa organização garante a redução da pressão externa e um comprometimento mais sóbrio. Falar com pessoas que já fizeram a viagem é uma ótima preparação, contudo a qualidade alucinatória de todas as descrições deve ser reconhecida.
O dia depois da sessão deve ser reservado para deixar a experiência correr em seu curso natural e permitir um tempo para reflexão e meditação. Um retorno apressado a envolvimentos com os “jogos” com certeza irão manchar a claridade

e reduzir o potencial para o aprendizado. É muito útil para um grupo permanecer junto depois da sessão para dividir e trocar experiências.

Observe uma Sessão


Observar uma sessão é outra preliminar muito válida, ler livros sobre a experiência mística e de outras experiências também é uma possibilidade. Aldous Huxley, Alan Watts e Gordon Wasson escreveram ótimos contos, por exemplo.

Meditação

A meditação é provavelmente a melhor preparação. Aqueles que gastaram tempo na tentativa solitária de controlar a mente, de eliminar o pensamento e atingir altos estágios de concentração são os melhores candidatos para uma sessão psicodélica. Quando a perda do ego ocorre, eles reconhecem o processo como um ansioso e esperado fim.
Ambiente


Primeiro e mais importante: provenha um ambiente removido dos usuais jogos interpessoais, e o mais livre possível de distrações e intromissões inesperadas. O viajante deve ter certeza de que ele(a) não será perturbado; visitantes ou ligações telefônicas vão freqüentemente produzir um choque na atividade alucinatória. Confiança no que está em sua volta e, privacidade são necessárias.

Hora do Dia

Muitas pessoas sentem-se mais confortáveis na noite, e conseqüentemente suas experiências são mais profundas e ricas. A pessoa deve escolher a hora do dia que parece correta. Mais tarde, ele(a) deve desejar vivenciar a diferença entre sessões noturnas e diurnas. De maneira similar, jardins, praias, florestas e locais abertos em geral têm influências específicas que a pessoa pode ou não desejar. O essencial é sentir-se o mais confortável possível, ainda que no quarto de alguém ou sob o céu noturno.
Imediações familiares podem ajudar a pessoa a sentir-se confiante nos períodos alucinatórios. Se a sessão for ministrada “indoors”, a música, iluminação, a disponibilidade de comida e bebida deve ser considerada antes. A maioria das pessoas reporta não sentir fome durante a altura da experiência, e logo após preferem comidas simples como comida, queijo, vinho e frutas frescas. Os sentidos estão bem abertos e o sabor e cheiro de uma laranja fresca são inesquecíveis.


Viagens em Grupo

Em sessões em grupo, as pessoas normalmente não vão sentir vontade de andar ou se mover muito por longos períodos, e ainda camas e/ou esteiras devem ser providas. Uma sugestão é colocar as cabeças das camas juntas numa forma
de estrela. Talvez uma pessoa queira colocar algumas camas juntas e manter uma ou outra a alguma distância a partir de alguma outra pessoa que deseje permanecer de lado por um tempo. A disponibilidade de um quarto extra é desejável para alguém que queira estar em isolamento.



O Guia Psicodélico

Com a mente cognitiva suspensa, o sujeito está em um estado altíssimo de sugestionabilidade. Para sessões iniciais, o guia possui um enorme poder para mover a consciência com a reação ou gesto mais delicados.
A chave aqui é a habilidade do guia para desligar seu próprio ego e jogos sociais, necessidades de poder, e medos — para estar lá, relaxado, sólido, aceitando, seguro, para sentir tudo ou não fazer nada exceto deixar o sujeito saber sua prudente presença.

Uma sessão psicodélica dura mais de doze horas e produz momentos de reatividade intensos. O guia nunca deve estar entediado, ser falador, “intelectualizante”. Ele(a) deve permanecer calmo por longos períodos de mente vazia. O guia é o controlador do chão, sempre lá para receber mensagens e questões das aeronaves extra-espaciais, pronto para ajudar a navegação para seu curso de atingimento do destino.

O guia não pode impor seus próprios jogos ao viajante. Pilotos que tem planos de vôo diferentes — seus próprios objetivos — são reanimados a saber que um “expert” está lá embaixo, disponível para ajuda. Mas se o controle do chão é chato e fechado em seus próprios motivos, manipulando o avião entre seus objetivos egoístas, o laço de confiança e segurança esmigalha-se.


Ética

Administrar psicodélicos sem experiência pessoal é anti-ético e perigoso.
Nossos estudos concluíram que quase toda reação negativa ao LSD foi causada pelo medo do guia, que aumentou o medo transiente do sujeito. Quando o guia age para se proteger, ele(a) comunica seu próprio interesse. Se o desconforto momentâneo ou confusão acontecerem, os outros presentes não devem ser compreensivos ou mostrarem alarde, mas ficarem calmos e reprimir seus “jogos de ajuda”. Em particular, o papel de “doutor” deve ser evitado.


O guia deve permanecer passivamente sensitivo e intuitivamente relaxado por muitas horas — um acordo difícil para a maioria dos ocidentais. A maneira mais correta de manter um estado de quietude alerta, contrabalanceado em uma flexibilidade pronta, é o guia tomar uma baixa dose do psicoativo com o sujeito. O procedimento de rotina é ter uma pessoa treinada participando da experiência, e um membro do pessoal presente sem assistência psicodélica. O conhecimento que um guia experiente está “avançado” e mantendo a companhia do sujeito é de valor inestimável—a segurança de um piloto treinado voando na ponta da sua asa; a segurança do mergulhador na presença de uma companhia “expert”.

Timothy Leary

leia também:

A Experiência Psicodélica - Um manual baseado no Livro Tibetano dos Mortos

4 de jan. de 2009

A Alquimia Interior Taoísta - Mantak Chia


Esta antiga reprodução ilustrando o método de alquimia interna foi provavelmente originariamente desenhada por um Taoísta altamente empreendedor do período da Dinastia Tang da China (7o. século C.E.). Este foi um período áureo da alquimia interna, com muitas escolas Taoístas e Chan Budistas (a mistura de ensinamentos Tao-Budistas conhecida depois como “Zen” no Japão), e mosteiros que recebiam apoio imperial. Muitas dinastias depois, ela foi descoberta por um adepto Taoísta que adicionou esta inscrição no final do mapa:
“O mapa original foi encontrado pendurado numa biblioteca nas Altas Montanhas de Pinheiros onde permaneceu escondida das vistas do público por muitas centenas de anos. Talvez o diagrama do mundo interior escondido dentro do nosso próprio corpo fosse muito profundo para ser compreendido pelo mundo exterior. O mapa original foi claramente desenhado e impresso, então foi facilmente reimpresso depois que a sua importância foi percebida. Quando eu o vi pela primeira vez, eu decidi que era muito precioso para não ser compartilhado com todo mundo. Então eu modestamente ofereço para o mundo esse espírito”.

Sun Tun


No mesmo espírito dos alquimistas interiores que viviam na antiga China, o Healing Tao (Tao da Cura) novamente oferece este mapa para o público. Só agora nós decodificamos seus estranhos símbolos de tal forma que as pessoas possam compreender a misteriosa relação entre seu corpo, a natureza e o universo.
O Taoísmo antigo via o corpo humano como um microcosmo do mundo natural. Nossa anatomia física é uma paisagem interior com muitos rios, florestas e montanhas e lagos que refletem sua harmonia com a paisagem externa do planeta terra. Você pode ver o contorno da espinha subindo para os picos espirituais dentro da cabeça e cérebro.

O desenho se refere aos meridianos da órbita microcósmica (o pequeno círculo celestial). Esta circulação da corrente morna que é a parte central da alquimia Taoísta. O verdadeiro propósito da alquimia é o desenvolvimento interior, purificação e transmutação dos nossos órgãos vitais e da nossa energia sexual.


O Contorno do desenho

A energia sexual é o principal ingrediente da Alquimia Interior. A chave para esta ilustração é o mar de água (1) (rio de energia sexual) que flui corrente abaixo. Ser capaz de fazer a água (energia sexual) fluir rio acima é o inicio da Alquimia Interior, a mais alta prática espiritual.
O menino e a menina (2) localizados no períneo (CV-1) referem-se aos testículos e ovário, ou os olhos esquerdo e direito. Quando nos sentimos sexualmente provocados ou sentimos orgasmo e podemos simultaneamente nos tornarmos conscientes de um sentimento de amor, nós podemos iniciar o processo de alquimia interior. Através do uso da nossa mente e coração juntamente com o rolar dos nossos olhos para mover a energia do nosso orgasmo sexual, podemos começar a misturar as energias do sexo e amor e mudar as suas propriedades até que elas se tornem “light” e comecem a fluir para o primeiro portão. Este portão, conforme é explicado no texto, fica no leste na ponta do (3) cóccix, ou o portão da cauda. Este centro é um ponto de reunião entre ambos os rins. Este é o primeiro degrau em uma escada (GV-1) que sobe para as alturas celestiais. Não importa quanto estímulo sexual ou orgasmo tenhamos – referidos no texto como um lago com a profundidade de dez mil braças – este método vai transformá-la e bombeá-la para acima.

· O próximo centro é o (4) hiato sacral (GV-2) apresentado como uma longa laje de rocha com oito buracos. Eles são também conhecidos como as cavernas imortais, que são capazes de receber as energias do coração e misturá-las com as energias sexuais.

· A energia então sobe para a (5) Casa dos Dois Rins, (CV-4).

· Este processo alquímico começa a partir do baixo abdômen na área do umbigo (Baixo Tan Tien) como um (6) caldeirão queimando com fogo. As chamas estão cozinhando e transformando a energia sexual.

· Os quatro símbolos yin e yang (7) dentro de um círculo estão mudando a força vital e energia sexual que foi acumulada a partir do caldeirão que queima no Baixo Tan Tien. Os quatro símbolos yin/yang também representam os 8 Trigramas do I Ching e se movimentam em harmonia para manifestar o corpo físico. A área é também conhecida como o Verdadeiro Tan Tien (9). Isto é experimentado como uma sensação morna, luminosa, radiante em forma tanto de vórtice como centrífuga conhecida como Chi.

· O Búfalo (8) corresponde à energia da terra e teimosia. O Menino do arado (8) significa a necessidade de cultivar o eu interior antes que a semente (o Feto Imortal) possa ser plantada e seus frutos possam ser colhidos ou a moeda de ouro possa ser cunhada. A terra (terra baço-amarela) é o solo central do nosso ser e a fonte da nutrição fundamental.

· O Verdadeiro Tan Tien (9) fica abaixo dos rins em frente da medula espinhal. Quando você se concentra no ponto certo, você vai sentir o Chi se formar e correr para a coroa.

· A donzela que fia (10) representada pelo rim direito é yin e é a água genuína que acumula o yang interior atraindo o yang ativo.

· A energia sobe através das vértebras rochosas para o centro na (11) 11ª Torácica (GV-6) no meio da espinha, que é o ponto entre as supra-renais.

· A energia sobe para o próximo centro (12) 5ª Torácica (GV-11), que é o caminho do espírito na torre ao mesmo nível do coração. Este é visto como um ponto privilegiado a partir do qual o nosso espírito pode investigar nossa jornada antes de ir para o Caminho do Espírito Superior.

· Conforme nós subimos através das vértebras rochosas, chegamos na (13) 7ª Cervical (GV-14), o Grande Martelo, onde todos os meridianos yang estão unidos.

· O próximo portão está na Base do Crânio (14), a Almofada de Jade (GV-16).

· Então a energia flui acima para a cabeça, e finalmente através da coroa, onde ela se conecta com o Mar da Medula do Cérebro.

· A energia se move para o topo da cabeça onde os (16, 17, 18, 19, 20) Nove Picos da Montanha e as Cavernas estão localizados. Esta é a Montanha Kum Lum, que é um dos locais sagrados no Tao. É a Terra da Imortalidade. Esses picos se conectam com os pontos da coroa, que têm uma ligação estreita com a Força Universal.

· O Pico do Reino Imortal junto com a Pérola (21) acima dele representam a essência da força vital e energia sexual transmutada em energia espiritual e de sabedoria. O propósito dessa transmutação é religar o Eu Superior, representado pela Pérola, com o Espírito.

· O Homem Sábio (22) Lao Tzu está sentado na cavidade original do nosso espírito no Meio das Sobrancelhas (GV-24) no Salão do Espírito do Pátio.

· Bodhidharma, o fundador do Zen Budismo na China, é o homem levantando suas mãos (23) para conectá-las à Energia Celestial.

· Os dois círculos (24) são os olhos, que são o menino e a menina pisando na roda d´água para mover a energia em nosso corpo.

· Os lados das faixas de arco-íris (25, 26) representam os meridianos do Governador e da Concepção encontrando-se nos seus pontos de saída. As cinco linhas em cada lado mostram que eles carregam as cinco energias predominantemente yang e yin dos órgãos.

· Quando nós tocamos a Língua (Ponte Levadiça) no palato superior, esses dois meridianos se conectam e completam o circuito do Chi.

· O doce néctar ou elixir escorre do Tanque de Orvalho (28), que dá nutrição interior para o cérebro dentro da Piscina da Boca (GV-28), chamada Cruzamento da Boca. Neste ponto (CV-24) nós recebemos o fluido que forma a Piscina Celestial (30).

· O fluir do néctar e Chi continua garganta abaixo (31) pelo Pagode de Doze Andares (CV-22) ou o “Céu Transbordante”.

· A torrente de néctar flui dentro das Bolas Flamejantes de Fogo no pericárdio, que ajuda a esfriar e irrigar o coração.

· No centro do coração está a Espiral de Grãos de Arroz (33), que é um dos doze símbolos usados na decoração imperial. Os grãos de arroz simbolizam a abundância. Um grãozinho de arroz contém o universo completo dentro de si.

· O Divino Pastor (34) coloca as estrelas na Grande Concha. Isso fornece um guia para ambas as estações e a localização da Estrela Polar. Isso também ajuda a coletar a força astral, que nós aprendemos a juntar.

· A Via Láctea (35) ajuda a fazer a conexão entre o coração e os rins, harmonizando as forças da água e fogo.

· O Espírito do Pulmão (36) (Hwa Hao) encontra plenitude no espaço vazio, então a função do pulmão é completada.

· O Plexo Solar (37) é conhecido como o Tan Tien do Meio.

· Nós descemos para o Anel Exterior da Floresta (38) representando a borda da caixa torácica.

· A Floresta das Árvores (39) conecta ao fígado, o elemento terra.

· O Espírito da Vesícula Biliar” (39a) (Lung Hau) é chamado o majestoso e brilhante espírito.

· O Espírito do Baço (39b) (Chaeng Tsai) é chamado o pavilhão da alma

· A energia finalmente desce de volta ao Baixo Tan Tien, que inclui o Menino Arando com o Búfalo (40), o Caldeirão que Queima (6) e o movimento das Quatro Bolas Yin e Yang (Tai Chi). O fluxo do Chi (Força Vital) viaja abaixo de volta ao Mar de Água (1) para fazer um círculo completo. Cada vez que o Chi flui abaixo de volta, ele se torna mais refinado. Quando nós o bombeamos para acima repetidamente, continuamos a refinar a energia mais ainda. Dessa forma, ativamos um processo natural de reciclagem de energia, que nos fornece um suprimento interminável de Força Vital.


Mestre Mantak Chia


EXPLICAÇÃO DETALHADA

(1) “INVERTA O FLUXO DE ÁGUA” é a nossa energia sexual que sempre flui para baixo. Nós temos de aprender a inverter o fluxo. A energia sexual é a força mais vital que os humanos herdaram de seus pais. Nós necessitamos dessa energia (força do orgasmo) para desempenhar a nossa vida a cada dia. Essa energia sexual é como a água que tende a correr para baixo e para fora. A cada dia nós perdemos essa força através do desejo sexual, ganância ou materialismo desnecessário. Nós precisamos inverter o fluxo da energia sexual e bombeá-la acima para a coroa usando as práticas do Tao da Cura da Respiração dos Testículos e Ovários, a Fechadura de Força e a Grande Puxada (??). Nós podemos puxar a energia através da espinha para preencher os três reservatórios de energia: o Baixo Tan Tien (rins e centros sexuais), o Médio Tan Tien (plexo solar e coração, o centro) e o Alto Tan Tien (sala do cérebro e cristal). Durante a passagem pela espinha para dentro do centro do cérebro, a energia sexual é transformada. Depois que o reservatório superior é preenchido, a energia flui para baixo pelo palato através da língua e abaixo através da garganta para alimentar, resfriar e irrigar o coração.

(2) “Mude a Roda d´Água Yin e Yang” é localizado no (2) períneo (CV-1). O menino e a menina representam os testículos e ovários, conectando os rins e os olhos. O menino e a menina estão trabalhando no moinho de água, bombeando-a (energia sexual) para cima passo a passo. Esse movimento para cima, que é relacionado com a respiração dos testículos e ovários, é o início da prática do Amor da Cura. Começando-se a rolar os olhos, descendo pela frente e subindo pelas costas, começamos a tomar consciência dos ovários ou testículos rolando juntos com eles. Ao mesmo tempo, nós experimentamos um sentimento de amor vindo do coração. Através desse processo, o mar de energia sexual no Baixo Tan Tien será transformado em uma força mais leve e mais sutil fluindo para cima através da espinha para rejuvenescer o cérebro, glândulas e órgãos.

(3) “Bombeie a água até ela subir” representa o mistério yin e yang (o menino e a menina, os testículos e os ovários, a mente e os olhos) continuamente girando a roda, que ativará as grandes bombas (o cóccix e o sacro) para fazer a água (excitação da energia sexual e orgasmo) subir para “o Leste”, o (3) cóccix (GV-1) . Mesmo em um ”lago de 10.000 metros de profundidade” (1) (Hui Yin), o lago de desejo sexual onde todas as energias yin se encontram no períneo, nós deveríamos penetrar até o fundo – nós poderíamos continuar a transformar essas energias até o nosso desejo sexual desaparecer. É do fundo desse lago que uma doce fonte flui para cima em direção ao topo das montanhas depois de passar através do (4) sacro (GV-2) a partir do períneo, subindo pela espinha para a coroa onde ela esguicha como um chafariz.

(4) “O HIATO SACRAL” é o sacro (GV-2), que tem os oito furos imortais conectados diretamente à energia da Força da Terra.

(5) “A CASA DOS DOIS RINS” (GV-4) é o Ming Men ou Porta da Vida; é também conhecida como porta de fogo – o portão através do qual a energia sexual deve passar para ser transformada. No Taoísmo nós dividimos os rins esquerdo e direito em yang e yin; o Ming Men está localizado entre a 2ª e 3ª Lombares, a meio caminho entre os dois rins. O rim direito, que é yin, é representado por uma donzela que fia, que acumula a essência da energia sexual (esperma e óvulo), assim como o yang interno que atrai o yang ativo conhecido como o portão da vida (Ming Men). O rim esquerdo, que é yang, é conhecido como o verdadeiro rim, o ativador da energia acumulada dos rins. É como uma lâmpada piloto, que ativa a combustão nas células do corpo. É freqüentemente citado como o fogo ministerial ou fogo genuíno, mas é diferente do fogo imperial do coração. Nós podemos vê-lo como uma chama irrompendo dos dois lados da espinha, ajudando a transformar a energia que sobe através do seu caminho.

(6) “O CALDEIRÃO QUE QUEIMA” é o caldeirão localizado primeiramente no abdômen (abaixo do Baixo Tan Tien, cerda de três polegadas abaixo do umbigo). Em práticas posteriores, ele se movimenta para cima para o coração (Tan Tien Médio) e finalmente para o cérebro (Alto Tan Tien). Podemos cozinhar as forças naturais das montanhas e rios, a força natural das estrelas, lua e sol, e as forças primordiais das partículas cósmicas- combinando-as dentro de nós e transformando-as em uma força superior para alimentar o FETO IMORTAL.

(7) “OS QUATRO TAI CHI”(os símbolos yin e yang) representam a força radiante que se move (Chi). Usando a mente, os olhos e a respiração abdominal, podemos mover a energia sexual acumulada para dentro do caldeirão e começar a cozinhá-la, transformando-a em vapor (Chi), que vai se irradiar através dos canais de todo o corpo para reparar e energizar as células. Os quatro símbolos yin e yang representando os oito trigramas do I Ching se movimentam em equilibrada harmonia para manifestar o plano físico.

(8) “O BÚFALO ARA A TERRA E PLANTA A MOEDA DE OURO” está localizado no Baixo Tan Tien perto do umbigo. Está conectado ao baço e, portanto, ao coração. O centro do baço é a semente do espírito da Força da Vida (Chi).Uma vez que somos capazes de inverter o fluxo da energia sexual, nós podemos irrigar a terra seca – permitindo-nos arar o solo e juntar o ouro para forjar a moeda de ouro da auto-cultivação. Um vez que a terra está pronta, a semente da longa vida e sabedoria (o Feto Imortal) pode ser plantado. Todas as plantas da terra (nossa alma, espírito, mente, órgãos e glândulas) necessitam da energia sexual para crescer. A criança que esculpe a pedra, nossa pura consciência, coleta as desordenadas partes da nossa essência, alma e espírito e as encadeia em um todo.

(9) “O VERDADEIRO TAN TIEN” ou o campo do elixir é localizado sobre o caldeirão que queima, em frente e abaixo dos rins bem atrás do umbigo, mas perto da espinha. Na mesma área dos quatro Tai Chi é onde acontece a primeira transformação alquímica.

(10) A “TECELÃ GIRA A SUA ROCA” é yin (rim direito e elemento água), e o Pastor de pé acima dela no nível do coração é yang. A Tecelã tem a capacidade de acumular energia yin sedosa e se interiorizar para manter a quietude. Ela tece roupas como de seda a partir do luar e das energias da Via Láctea. Essas energias são acumuladas e estocadas no Baixo Tan Tien usando a mente, olhos, coração e consciência interior com intenção para a respiração que é gentil, suave, longa e profunda. Essa espécie de respiração que é como fiar ou puxar seda, recolhe a Força Cósmica e a tece dentro de uma teia interna de chi ou rede. Os chineses dizem que o Pastor e a Tecelã foram amantes, mas eles negligenciaram suas obrigações e foram transformados em estrelas e colocados em pontos opostos do céu. Mas na noite do sétimo dia do sétimo mês de cada ano, num dia celebrado como o dia dos amantes, os pássaros (pegas) fazem uma ponte (a Via Láctea) através do céu para juntá-los. Do mesmo modo, nosso coração (espírito, fogo, fogo da compaixão, amor e destino) e nossos rins (natureza da terra, água, energia sexual e corpo físico) foram mantidos separados desde o dia em que nascemos. Somente se reunirmos a essência do coração (o fogo do amor e compaixão) e a essência do rim (energia sexual) podemos dar à luz e fazer crescer o FETO IMORTAL.

(11) O “ESPÍRITO DO RIM (HSUANG MING)”, também chamado de NUTRIR O EMBRIÃO, é a capacidade de os rins acumularem a energia de constituição ou herdada dos pais, fornecida à criança interior conforme ela se desenvolve espiritualmente.

(12) O “DENTRO DAS MUITAS OCULTAÇÕES A ENTRADA PARA O ÚNICO” , localizado oposto ao coração, tem uma estreita relação com ele e gera a Grande Aura que protege o coração e a coroa. Esse ponto é de onde nós podemos puxar o Chi para dentro do coração.

(13) “O GRANDE MARTELO, 7ª CERVICAL”, é o ponto (grande vértebra) oposto à garganta. Este ponto conecta as energias das regiões superior e inferior do corpo. Ele também serve como caixa de união dos nervos dos braços e pernas. Qualquer bloqueio deste centro restringe o fluxo de energias para os centros mais altos e redireciona-o para as mãos e pés.

(14) “ OPICO DA CAVERNA DO ESPÍRITO” é a Almofada de Jade, localizada entre a primeira cervical e a base do crânio. É conhecida como a Boca de Deus, o lugar onde podemos receber o Conhecimento Universal. Essa janela para o céu é vista como o portão para dentro do mar da medula do cérebro. Esse portão deve abrir e fechar apropriadamente se a energia tiver de passar suavemente através dele. O pequeno cérebro, que fica dentro da Almofada de Jade, ativa a energia yin que ajuda a equilibrar a energia yang do grande cérebro e serve como um armazenamento para a energia sexual refinada e a energia da Força da Terra.

(15) “O MAR DE MEDULA DO CÉREBRO” é conectado com a água sexual e o líquido espinhal (raquidiano). Quando um for drenado, o outro será afetado.

As áreas numeradas de 16 a 21 fazem parte de uma série de nove montanhas sagradas em picos. Esses picos de montanhas funcionam como funis que guiam a Energia Universal para baixo. Essa energia é então concentrada nas cavernas das montanhas. Os adeptos Taoístas vão para essas cavernas para iniciação. Na cabeça humana há também nove diferentes centros (picos ou pontos) que são capazes de se estender para o céu para fazer a conexão com o Cosmos. A cavidade da medula do cérebro, tanto quanto os vários centros de energia do corpo, são como essas cavernas em uma montanha nas quais você pode concentrar, armazenar e transformar energia.

(16) “O TOPO DO GRANDE PICO” está localizado na parte de trás da cabeça. Quando inclinamos a cabeça e empurramos o queixo para trás, a cabeça atinge o seu ponto mais alto. Esse pico conecta a Estrela Norte à Glândula Pineal. É onde nós recebemos a Energia Universal que desce.

(17) “O LUGAR ALTO DE MUITOS VÉUS” fica entre a Pílula de Barro e o Grande Pico. É onde os corpos do espírito e alma podem partir e entrar em vôo horizontal.

(18) “A PÍLULA DE BARRO” está localizada no centro da coroa (Bai Hui, ou o centésimo ponto de encontro). Quando ele está aberto, dá a sensação de barro macio. Esse ponto da coroa conecta a “Grande Concha” com a Glândula do Hipotálamo. É através desse centro, que funciona como uma via de mão dupla, que você pode projetar a sua energia (alma ou espírito) para cima ou receber a energia que flui para baixo.

(19) “A CASA DO YANG NASCENTE” é o terceiro olho. Localizado um pouco abaixo do meio da testa, este centro é capaz de receber as energias do sol e da lua, que ele usa para projetar os corpos da alma e espírito no espaço.

(20) “OS NOVE REINOS SAGRADOS” estão diretamente conectados ao meio das sobrancelhas e têm uma estreita conexão com a Pituitária (Hipófise). Este centro é usado para receber a Força Cósmica e lançar os corpos da alma e espírito dentro do plano humano ou terrestre para viajar.

(21) “O REINO IMORTAL” é localizado no centro bem em frente do ponto da coroa. É aqui que a nossa energia é capaz de fazer uma conexão com os céus para puxar para baixo mais ainda das poderosas Energias Universais.

(22) “LAO TSE (UM DOS FUNDADORES DO TAOÍSMO)” é a figura sentada de um velho homem grisalho com sobrancelhas atingindo o solo, onde se conectam com a energia da terra. Lao Tse nasceu velho, e as suas longas sobrancelhas enfatizam isso. Ele encarna aquele que está unido com aquilo que nunca morre – pura consciência. Sua natureza interna e externa está em completa harmonia e unidade com o Tao.

(23) “BODHIDHARMA ( O FUNDADOR DO ZEN BUDISMO NA CHINA)” é a figura de pé de olhos azuis levantando suas mãos para conectar diretamente com a Energia Celestial.


As energias de Bodhidharma são misturadas com as de Lao Tse para formar uma nova compreensão Taoísta, que é a prática do moderno Taoísmo – O HEALING TAO SYSTEM (sistema Tao da Cura). Este sistema representa a mistura e a harmonização do nosso Destino Celestial com nossa Natureza Terrestre.

(24) “OS DOIS CÍRCULOS REPRESENTANDO O SOL E A LUA DENTRO DE NÓS” são os olhos esquerdo e direito. Através do aprendizado de rolar os olhos num movimento circular, essas energias, junto com nossa energia sexual, vão subir para a coroa. Quando rolamos os olhos para baixo olhando em direção ao Baixo Tan Tien, essas energias misturadas se movem para baixo para os nossos centros inferiores de energia, onde podem ser acumuladas.

(25) “O MERIDIANO GOVERNADOR” começa no períneo, vai até a cabeça através da espinha e então para baixo para o palato.

(26) “O MERIDIANO DA CONCEPÇÃO” começa na mandíbula inferior e desce pela frente do corpo até o períneo.

(27) “A PONTE LEVADIÇA” é a língua, e a PISCINA DE ÁGUA é a boca, que mantém a saliva. Na prática Taoísta, quando você toca o palato com a língua ( a Fonte da Saliva que Sobe, conhecida como a Piscina Celestial, você conecta o circuito entre o Canal Governador (yang) e o Canal da Concepção (yin). Uma vez que a língua toca o palato, o Chi é ativado. A energia sexual é bombeada para cima para o cérebro, ativando as glândulas hipotálamo, hipófise e timo, que começam a secretar mais hormônios. A energia sexual, especialmente a energia do orgasmo, vai ajudar a recolher a Força Celestial de cima e a Força da Terra de baixo. Misturar essas duas energias com a sexual estimula a secreção de hormônios. Isso cria uma abundância de Chi e fluido. Esse fluido desce como uma cachoeira para o palato, depois para as costas do palato, a boca e a garganta (O Pagode de Doze Andares), onde somos capazes de engoli-la para baixo para preencher os outros dois Tan Tiens. Essa água é conhecida como Néctar, a Água da Vida, e o Elixir Dourado.

(28) “O TANQUE DE ORVALHO” é localizado atrás do palato mole e está conectado com a Hipófise. O VERDADEIRO PORTÃO SUPERIOR DE JADE é o portão de água perto da garganta, que conecta ao cérebro.

(29) “A PISCINA DA BOCA” (GV-28) é chamada o Cruzamento da Boca, que contém o elixir que desce da Hipófise. Esse elixir pode misturar com a Energia Cósmica inalada através da respiração.

(30) “A PISCINA CELESTIAL”(Hsuan Ying) é a FONTE DA SALIVA QUE SOBE, que conecta a língua ao palato com a saliva.

(31) “O PAGODE DE DOZE ANDARES”, ou torre de doze andares, é o centro da garganta (CV-22). Durante a sua passagem para cima através da espinha para o cérebro, a energia sexual é transformada. Conforme continua para baixo a partir da PONTE LEVADIÇA, essa energia transformada flui através da garganta para nutrir o coração.

(32) “AS BOLAS FLAMEJANTES DE FOGO” estão localizadas no pericárdio. “EU CULTIVO MEU PRÓPRIO CAMPO DE ENERGIA (Médio Tan Tien ou Campo do Elixir)” significa que eu cultivo as minhas próprias virtudes – meu amor, compaixão e benevolência. Dentro desse campo há um broto mágico ( o Feto Imortal, ou o espírito não nascido) que “vive 10.000 anos”. A cor de suas flores – flores que representam a abertura da consciência e sabedoria – assemelham-se ao ouro. Essas flores nunca murcham. As sementes desse broto mágico são como seixos de Jade. Seus frutos são redondos. Para cultivá-las, eu me enraízo na terra do meio do palácio (o plexo solar). Para regá-las, inverto a energia sexual de forma que ela flua para cima para a coroa. O texto diz: “Depois de muitos anos, eu atinjo o Grande Tao e vagueio livremente pela terra; eu sou um Imortal da estória de Peng Lai (O Alto Plano Astral).

(33) “A ESPIRAL DE GRÃOS DE ARROZ” representa o grande mistério – o mundo em um grão de areia, o microcosmo do organismo humano refletindo o macrocosmo do universo. Uma vez que nós aprendermos a compreender e controlar a nossa mente e a nós mesmos, compreenderemos os mistérios e leis do universo. A lei do céu é chamada destino, e a lei da terra é chamada natureza.. A harmonia entre destino e natureza é o Tao, o Grande Caminho. Aqueles que seguem o Tao preenchem o seu destino espiritual e aproveitam o fruto da natureza terrestre. O caminho Taoísta da Vida é para canalizar as energias do céu e da terra enquanto mistura e harmoniza essas energias com a energia humana para cultivar e conservar a Força Vital dos nossos corpos. Forças celestiais se manifestam como energias celestiais cujo poder aparece para nós como pensamentos, tomada de consciência, fado e destino. Alguns sistemas e religiões separam céu e terra e fazem-nos escolher entre eles, enquanto o Tao da Cura é a prática de conectar e harmonizar o céu (destino) e terra (natureza) em nosso ser.

(34) “O MENINO PASTOR CONECTA AS ESTRELAS” simboliza os elementos yang do coração – o fogo do amor e o fogo da compaixão. O pastor parece uma criança, que nós chamamos de coração yang ou ESPÍRITO YANG (TAN YUAN) Ele é também chamado de ESPÍRITO GUARDIÃO. Tanto a Bíblia Cristã como os antigos textos Taoístas referem-se a essa transformação como “tornar-se criança novamente” – o símbolo da sabedoria, inocência e simplicidade espirituais. Projetando-se da coroa do Pastor, você encontra a Grande Concha, a busca do coração para encontrar harmonia com o Cosmos. Os Taoístas referem-se à Grande Concha como o cronômetro cósmico. Durante o decorrer do ano, a Grande Concha faz uma rotação de 360 graus, apontando para todas as estrelas que coletam a Força Universal na taça da Grande Concha. Se soubermos como fazer a conexão com a Grande Concha, nós podemos facilmente juntar a Força Astral para a nossa própria transformação.

(35) “A VIA LÁCTEA” é a ponte feita de pegas, pássaros que conectam o Pastor (o coração, o fogo do amor) à Donzela que Fia (os rins, a água da energia sexual).

(36) “O ESPÍRITO DO PULMÃO (HWA HAO) VERIFICA QUE A PLENITUDE NO VAZIO ESTÁ COMPLETA” é o poder e a habilidade dos pulmões de se esvaziarem a si mesmos, para poderem receber mais. Cada inalação e exalação do nosso corpo é a respiração do universo se expandindo e contraindo

(37) “O PLEXO SOLAR” é também chamado o Médio Tan Tien

(38) “O ANEL EXTERNO DA FLORESTA” representa a extremidade da caixa torácica, onde o diafragma está ancorado.

(39) “O ESPÍRITO DO FÍGADO (LUNG YEN) também chamado de SABEDORIA CRESCENTE”, é a conexão da floresta de árvores com o fígado (elemento madeira), o maior órgão do corpo. No Taoísmo nos referimos ao fígado como o controlador do Chi e do sangue. Muito Chi num lugar causa estagnação e congestão, e muito pouco pode causar fraqueza e esgotamento. Ambas as condições são resultado de um desequilíbrio do fígado. A Donzela que Fia (rins), que recebe água da energia sexual, também faz água que ajuda a madeira (fígado) a crescer enquanto o fígado produz combustível para o fogo do coração. Os órgãos todos dependem um do outro.

(39a) “O ESPÍRITO DA VESÍCULA BILIAR (LUNG AU)”, também chamado MAJESTOSO E BRILHANTE, está localizado no meio do fígado.

(39b)”O ESPÍRITO DO BAÇO (CHAENG TSAI)” também chamado PAVILHÃO DA ALMA, é localizado na área do baço

(40) “O BAIXO TAN TIEN” inclui um (40) menino arando com um búfalo, o (6) caldeirão queimando, e o movimento das (7) quatro bolas yin e yang (Tai Chi)

A Alquimia Interior Taoísta - Mantak Chia


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2 de jan. de 2009

Gurdjieff


Gurdjieff


Silêncio Interior

Dom Juan dizia que o silêncio interior era o estado buscado com maior avidez pelos xamãs do antigo México. Ele o definia como um estado natural da percepção humana, no qual os pensamentos são bloqueados e todas as faculdades do homem operam de um nível de consciência que não requer a utilização do nosso sistema cognitívo diário.

Para os xamãs da linhagem de Dom Juan, o silêncio interior sempre tem sido associado à escuridão, talvez porque a percepção humana, privada do seu companheiro habitual, o diálogo interno, caia em algo que se assemelha a um buraco escuro. Ele dizia que o corpo funciona normalmente, mas a percepção se torna mais aguda. As decisões são instantâneas e parecem provir de um tipo especial de conhecimento que é destituído de verbalizações mentais.
De acordo com Dom Juan, a percepção humana, funcionando em condição de silêncio interior, é capaz de atingir níveis indescritíveis. Alguns daqueles níveis de percepção são mundos em si e de modo algum são como os mundos alcançados através do sonhar. Eles são indescritíveis e inexplicáveis em termos dos paradígmas lineares que o estado habitual da percepção humana emprega para explicar o universo.

No entendimento de Dom Juan, o silêncio interior é a matriz para um passo gigantesco de evolução: o conhecimento silencioso ou o nível da consciência humana no qual o saber é automático e instantâneo. Nesse nível o conhecimento não é produto da cogitação cerebral, da indução e da dedução lógica ou de generalizações baseadas em semelhanças e diferenças. No nível do conhecimento silencioso não existe nada a priori, é iminentemente agora. Peças complexas de informação poderiam ser captadas sem quaisquer preliminares cognitivas.

Dom Juan acreditava que o conhecimento silencioso era insinuado para o homem primitivo, mas que o homem primitivo não era realmente o possuidor do conhecimento silencioso. Tal insinuação era infinitamente mais forte do que a que o homem moderno experimenta, na qual a carga de conhecimento é produto de aprendizado rotineiro. É um oxioma dos feiticeiros o fato de que, embora tenhamos perdido aquela insinuação, a avenida que conduz ao conhecimento silencioso estará sempre aberta ao homem através do silencio interior.

Dom Juan ensinava a linha inflexível da sua linhagem: que o silêncio interior deve ser obtido através de uma pressão consistente de disciplina. Precisa ser acumulado ou armazenado pouco a pouco, segundo por segundo. Em outras palavras, a pessoa precisa se forçar a ficar em silêncio, mesmo que seja apenas por alguns segundos. De acordo com Dom Juan, era conhecimento comum entre os feiticeiros que, se a pessoa persiste, a persistência supera o hábito e, assim, é possível chegar a um limiar de segundos ou minutos acumulados, que difere de pessoa para pessoa. Se, para um determinado indivíduo, o limiar do silêncio interior for de, por exemplo, dez minutos, uma vez que esse limiar é atingido, o silêncio interior acontece por si mesmo, espontaneamente por assim dizer.
Fui previamente avisado de que não havia nenhuma outra maneira possível de saber qual poderia ser meu limiar individual e que a única maneira de descobrir isso era através da experiência direta. Foi exatamente o que aconteceu comigo. Seguindo a sugestão de Dom Juan, eu tinha persistido em me forçar a permanecer em silêncio e, um dia, enquanto caminhava na UCLA (Universidade da Califórnia de Los Angeles), alcancei meu misterioso limiar. Sabia que o tinha alcançado porque, em um instante, experimentei algo que Dom Juan havia descrito extensamente pra mim. Ele o chamava de parando o mundo. No piscar de um olho, o mundo parou de ser o que era e, pela primeira vez em minha vida, tornei-me consciente de que eu estava vendo a energia como ela fluía no universo. Precisei me sentar em uma escada de tijolos. Sabia que estava sentado numa escada de tijolos, mas só o sabia intelectualmente, através da memória. Experimentalmente, eu estava descansando em energia. Eu mesmo era energia, assim como todas as coisas ao meu redor. Eu tinha anulado o meu sistema de interpretação.

Após ver energia diretamente, percebi algo que se tornou o horror do meu dia, algo que ninguém, com exceção de Dom Juan, poderia me explicar satisfatoriamente. Conscientizei-me de que, embora estivesse vendo pela primeira vez em minha vida, eu tinha estado vendo a energia como ela flui no universo a minha vida toda, mas não tinha tido consciência disso. A novidade não foi ver a energia como ela flui no universo. A novidade foi a dúvida que surgiu com uma tal fúria que me fez voltar novamente à tona do mundo da vida cotidiana. Eu me perguntava o que tinha estado me impedindo de compreender que eu tinha estado vendo a energia como ela flui no universo a minha vida toda.

- Aqui há duas questões em jogo - explicou-me Dom Juan quando lhe perguntei sobre essa condição enlouquecedora. - Uma é a percepção geral. A outra é a consciência especial e deliberada. Em termos gerais, todos os seres humanos têm consciência de verem a energia como ela flui no universo. Entretanto só os feiticeiros estão especial e deliberadamente conscientes disso. Tornar-se consciente de alguma coisa da qual você tem uma percepção geral requer energia e a rígida disciplina necessária para obtê-la.

O seu silêncio interior eram muito variáveis e que o único impedimento a essa condição era a atitude pragmática, que era o produto de um corpo magnificamente flexível, ágil e forte. Dizia que, para os feiticeiros, o corpo físico envolvia tanto o corpo quanto a mente como nós os conhecemos e que, para contrabalancear o corpo físico como uma unidade holística, os feiticeiros consideravam uma outra configuração de energia que era alcançada através do silêncio interior: O corpo energético. Ele explicava que o que eu tinha experimentado no momento em que tinha parado o mundo era o ressurgimento do meu corpo energético e que essa configuração de energia era a única que sempre tinha sido capaz de ver a energia como ela fluía no universo.

Carlos Castaneda

1 de jan. de 2009

Coração

Bhagavan:Concentrar a mente apenas no Eu Real resultará em Felicidade ou Bem-Aventurança. Voltar os pensamentos para o interior restringindo-os e evitando que eles se desviem para fora é chamado desapego (vairagya). Fixar a consciência no Eu Real é a prática espiritual (sadhana). Concentrar-se no Coração e concentrar-se no Eu Real são equivalentes – “Coração” é apenas um outro nome para o Eu Real.

G.V Subbaramiah: Está escrito em algum livro que para alcançar a Realização última a pessoa deve, mesmo depois de alcançar o sahasrara (chakra do lótus de mil pétalas localizado no topo da cabeça) retornar ao Coração, e que este se situa no lado direito do peito.

B:Não, não encontrei isso em livro algum. No entanto, em um livro Malayalam de medicina eu me deparei com um verso localizando o coração no lado direito do peito, e traduzi esse verso para o Tâmil no Suplemento aos Quarenta Versos.
Nós não sabemos nada a respeito dos outros centros. Nós não podemos ter certeza do que alcançamos ao nos concentrar neles e realizá-los. Mas o “eu” surge do coração e, para se alcançar a Auto-Realização, ele deve retornar ao coração. Seja como for, esta foi minha experiência.
Saiba que a Auto-Consciência pura e imutável do Coração é o Conhecimento que, através da destruição do ego, dá a Libertação.
O corpo é inerte como um boneco de barro. Como o corpo em si não tem consciência-“eu”, e como no sono, onde não há corpo, nos experimentamos diariamente a nossa existência natural [“eu sou”], o corpo não pode ser o “eu”. Quem é então, causa o sentimento de “eu”? Onde está ele? Na cavidade do Coração daqueles que assim investigam e que conhecem e permanecem como Eu Real, o Senhor Arunachala-Shiva brilha Ele mesmo com a Consciência “eu sou Aquilo”.

D:Bhagavan ensina que o coração é o centro do Eu Real?
B:Sim, é o centro supremo do Eu. Você não precisa desconfiar disso. O Eu Real está lá no coração por detrás do ego (eu falso).

D:O Bhagavan me faria o favor de dizer onde ele fica no corpo?
B:Ainda que eu lhe diga que fica aqui (aponta para o lado direito do peito) você não pode conhecê-lo com sua mente e nem representá-lo com sua imaginação. O único caminho direto de realizá-lo é parar de imaginar e apenas tentar ser você mesmo. Então automaticamente você sentirá que o centro é aí. É o centro que é mencionado nas escrituras como “cavidade do coração”.

D:Posso ter certeza de que os sábios antigos se referiam a este centro quando falavam “coração”?
B:Sim, você pode, mas você deveria se preocupar mais em experimentá-lo do que em localizá-lo. Um homem não precisa localizar o seus olhos para poder ver. O coração está lá, sempre aberto para você, se você quiser entrar; embora você não perceba, ele está sempre servindo de base a seus movimentos. Talvez seja mais correto dizer que o Eu Real é o Coração. Realmente, o Eu é o centro e ele está sempre consciente de Si mesmo como sendo o Coração ou Auto-Consciência.

D:Quando Bhagavan afirma que o Coração é o centro supremo do Espírito ou Eu Real, isso significa que ele não é um dos seis centros yóguicos (chakras)?
B:Os centros yóguicos, contados de baixo para cima, são uma série de centros no sistema nervoso. Eles representam vários níveis, cada um tendo a sua própria espécie de poder ou conhecimento indo até o sahasrara, o lótus de mil pétalas situado no cérebro que é o assento do Supremo Shakti (poder). Mas o Eu Real, que é a base de todo movimento de Shakti, não está lá, mais sim no centro coração.

D:Então é diferente da manifestação de Shakti?
B:Na verdade não existe nenhuma manifestação de Shakti além do Eu Real. O Eu se transformou em todos esses shaktis. Quando o Yogui alcança o mais alto estado de consciência espiritual (samadhi) é de fato o Eu Real no Coração que o sustenta neste estado, quer ele esteja consciente disso ou não. Porem, se sua consciência está centrada no Coração ele percebe isso qualquer que seja o centro ou estado em que ele esteja, e ele permanece sempre a mesma Verdade, o mesmo Coração, o Espírito onipresente, imutável e eterno: o Eu Real. O Tantra Sastra chama o coração de “Orbe Solar” (Surya Mandala) e o Sahasrara de “Orbe Lunar” (Chandra Mandala). Isso mostra a importância que cada um tem.


Os Ensinamentos de Ramana Maharshi em Suas Próprias Palavras.
cap. Auto-Inquirição
págs. 153 a 155